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Aços ao Carbono e Aços ao Manganês

Termos

Os aços não ligados, para construção são caracterizados por duas propriedades mecânicas, resistência a tração e limite de escoamento à temperatura ambiente. Eles são aplicados em, por exemplo: superestruturas, engenharia civil, construção de pontes, engenharia hídrica, construção de vasos de pressão bem como em partes de veículos e aplicações mecânicas.

São classificados em aços básicos (BS) e aços de qualidade (QS). Estas normas compreendem somente aços de construção geral (onde o símbolo principal é o S) e aços de engenharia (onde o símbolo principal é um E).

Campo de Aplicação

Produtos laminados a quente são produtos longos, lisos ou até mesmo produtos semiacabados. Eles são designados para aplicações em conjuntos soldados, rebitadas e fixadas a temperatura ambiente. Para peças forjadas a norma DIN 17100, edição 1-80, ainda é válida desde que sua respectiva norma EN seja aprovada.

Os aços de acordo com a EN 10025 não são providos de tratamento térmico, exceto para aqueles com estado de entrega N. No entanto o tratamento térmico de alívio de tensões é aplicável para todos tipos.

Denominação

A lista a seguir mostra a denominação consistente em:

– Número de sua norma europeia;

– Letra de caracterização S ou E;

– Característica de determinação de valores mínimos de limite de escoamento com espessura máxima de 16 mm in N/mm².

–   O sinal característico do grupo de qualidade e adequação para soldagem e o impacto de trabalho;

– Possivelmente (para o aço S235JR) a letra característica para o tipo de desoxidação (G1 para aços não acalmados (FU) ou G2 (FN) para aço acalmado).

– Possivelmente a letra C que indica aplicações especiais;

– N, se N é fornecido, ver tabela 1 (não requeridos para grupos de qualidade J2G3 e K2G3)

Exemplo: Aço EN 10025 – S235JOC

Os tipos de desoxidação são listados abaixo:

Opcional: de acordo com a escolha do fabricante;

FU: aço não acalmado

FN: inadmissível que o aço seja não acalmado

FF: completamente acalmado contendo quantidade suficiente de nitrogênio ligado (e.g. min. 0,020 Al). Se outros elementos forem utilizados, devem ser testados e apresentados os laudos de teste.

Composição Química

A análise química do metal fundido é determinada na Tabela 2 da DIN 10025.

Para aços do tipo S355JO e S355K2G4, os requisitos adicionais abaixo podem fazer parte da ordem de compra:

– Indicação dos teores de cromo, cobre, molibdênio, níquel, nióbio e vanádio (analise de corrida) no certificado do material;

– Limitação do teor de carbono para no máximo 0,18% em análise de corrida de 30mm de espessura, se o produto apresentar mais do que 0,02% Nb 0,02% Ti ou 0,03% V.

– Valor máximo do Carbono equivalente, de acordo com a fórmula:

Propriedades Mecânicas

As propriedades mecânicas dos aços são determinadas de acordo com as tabelas 5 a 8 da DIN EN 10025. Para produtos encomendados e fornecidos normalizados ou no estado laminado normalizado, as propriedades mecânicas da tabela 5 e 6 é válida, fornecidos normalizados ou normalizados após o fornecimento. No caso de fio-máquina a referência normativa referente as propriedades mecânicas e testes válidos também estão descritos na tabela 5 e 6.

Caso a espessura nominal do produto de fabricação não for suficiente para confecção do corpo-de-prova para ensaio de impacto, deverão ser confeccionadas amostras de pequena largura e os valores deverão se manter conforme a figura 01. Para aços de qualidade dos grupos J2G3, J2G4, K2G3 e K2G4, com espessuras menores que 6 mm, o tamanho de grão ferríticos deve ser maior do que 6; quando requerido no pedido o ensaio deverá ser realizado de acordo com a EURONORM 103.

Se o Alumínio for utilizado como refinador de grão, os requisitos de tamanho de grão são representados através da análise do teor de alumínio Max. 0,020% ou mín. de 0,015%. Neste caso não é necessário comprovar o tamanho de grão.

Os valores de impacto de trabalho para os aços da classe JR são verificados somente por teste, quando solicitado pelo cliente.

Adequação para Soldagem

Os aços de acordo com a Norma Europeia não são em geral adequados para soldagem, em razão dos diferentes limites de processo, desde o comportamento do aço durante e após a soldagem, não somente dependente do material, mas das dimensões e formas bem como a fabricação e condições de operação da peça a ser soldada.

Os aços do tipo S185, E295, E335 bem como E360 não são indicados para soldagem, pois não há adequação de sua composição química.

Já os grupos JR, JO, J2G3, K2G3 bem como K2G4 são geralmente adequados para soldagem em todos processos. Esta adequação é melhorada através de cada tipo de qualidade, do grupo JR até K2.

O aço acalmado do tipo S235JR é favorecido, quando comparado aos aços não acalmados, em particular, se a zona de segregação for afetada durante a soldagem.

Tabela 1: Estado de fornecimento

Comparação DIN 17100 e DIN EN 10025

Na tabela 2, os aços da “denominação” DIN 17100 são comparados com os “novos” DIN EN 10025. No entanto, a composição química, bem como as propriedades mecânicas dos aços na nova EN 10025 sofreram algumas alterações.

Tabela 2: Comparação DIN 17100 – DIN EN 10025 (março 1994)

Figura 1: Valor mínimo de impacto de trabalho (inJ) durante o teste com entalhe V, em amostra com largura entre 5 a 10 mm.


Esse texto foi traduzido por alunos da fatec-sp
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