De modo geral, a exposição repetida aos fumos metálicos pode ocasionar um quadro agudo chamado de febre dos fumos ou febre dos soldadores, que se inicia por fraqueza, salivação excessiva e tosse. Ao final de poucas horas, provoca uma intensa sudorese acompanhada por náuseas, dispnéia, taquicardia, dores generalizadas. O calafrio e a febre alta que se apresentam dão origem à denominação do quadro que, em sua forma mais grave, pode ocasionar confusão mental e alucinações convulsivas.
Não se deve encarar de forma simplificada os efeitos nocivos dos fumos metálicos, considerando-se apenas o quadro da febre dos fumos, pois sua composição abrange uma série de substâncias que envolvem riscos para a saúde do trabalhador.
Alguns metais apresentam dados toxicológicos que devem ser conhecidos pelos soldadores em razão dos perigos à saúde que representam; citam-se cobre, alumínio, fluoretos, crômio e seus compostos, chumbo, magnésio, manganês, cádmio, níquel, vanádio, sílica e silicatos.
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