Artigo escrito por Annelise Zeemann, Engenharia Mecânica, D. Sc. Em Eng. Metalúrgica e de materiais no PEMM – COPPE/UFRJ, e Diretora Técnica da TECMETAL, que atua em análise de materiais e consultoria em engenharia mecânica e metalúrgica.
Para estabilizar a microestrutura austenítica na temperatura ambiente é sempre necessária uma grande quantidade de elementos de liga, conhecidos como gamagenos, o que faz com que necessariamente os aços austeníticos sejam de alta liga, utilizados em aplicações especiais de resistência à corrosão, resistência às temperaturas extremas (ao calor ou ao frio) ou resistência ao desgaste, cujas propriedades específicas podem ser deterioradas pela soldagem caso não seja utilizado um procedimento adequado. Este artigo procura alertar para os cuidados gerais na soldagem dos aços austeníticos, considerando a aplicação a que se destinam.
São ligas ferrosas que apresentam microestrutura predominantemente austenítica, estabilizada pela grande quantidade de elementos de liga gamagenos, que são principalmente o níquel, o manganês, o nitrogênio e o carbono, sendo que em ligas resistentes à corrosão e em ligas resistentes às temperaturas extremas o principal papel do carbono não é o de estabilizar a austenita, e sim o de garantir a resistência mecânica.
Arquivo: Tamanho 0,08 MB em pdf. 4 páginas e 7 figuras.
Textos relacionados:
Soldabilidade dos aços inoxidáveis
Clique aqui e baixe o artigo: Soldagem dos Aços Austeníticos