
A escória
A escória é o metal que derrete e permanece na borda da espessura do metal por desprendimento. No caso do corte por plasma, a escória é fácil de remover, mesmo com um pequeno golpe, pode sair.
No oxicorte, a escória é bastante difícil de remover, pois ela fica presa ao metal base e é possível que seja necessária a utilização de ferramentas para separá-la.
Obviamente, a escória tem muito a ver com a velocidade de corte, para ambos os casos.
A velocidade de corte
O processo de oxicorte é muito mais lento do que no corte a plasma, este pode ser dez vezes mais rápido mesmo em espessuras mais finas. Já o processo de oxicorte, além de ser mais lento, necessita de ser pré aquecido antes de iniciar o corte. No corte de plasma, uma vez que o equipamento está ligado, você pode começar a cortar.
A velocidade é justificada em particular em altas espessuras no oxicorte, pois, em ambos os processos, a medida que a espessura aumenta a velocidade de corte diminui.
A velocidade também tem a ver com a zona térmica afetada. Quanto menor a velocidade, maior o calor que contribui para a peça.
Isso pode gerar deformidade na peça, ainda mais quando são folhas finas, de um alcance entre 6 mm e 1/2 polegadas.
Folhas com menos de 6 milímetros de espessura também podem ser cortadas, mas em oxicombustível, o acabamento e a qualidade do processo não são os mais adequados para a produção, em comparação com o corte a plasma.
As deformações
As deformações são produzidas pelo calor. No caso do corte de plasma, a deformidade do corte de plasma é muito baixa em comparação ao oxicorte, já que muito mais calor é aplicado ao último.
As folhas mais finas são as que tendem a deformar-se mais pelo calor.
A qualidade do corte
A qualidade do corte também varia na comparação entre corte de plasma e oxicorte. Nas grandes espessuras, superior a 1/2 polegada, a qualidade do corte é muito semelhante em ambos os casos.
Recomenda-se até mesmo usar o oxicombustível no equipamento manual ao fazer cortes em folhas de espessura superiores a 1/2 polegadas porque as velocidades de corte são igualadas, mas é muito mais barato.
Quanto as grandes espessuras, atualmente existe tecnologia de corte de plasma que permite cortar até 8 polegadas de espessura, mas é limitada somente ao processo mecanizado.
O corte manual de plasma não é possível até agora para espessuras superiores a 1/2 polegadas. No caso do oxicorte, o limite recomendado é de 6 polegadas.
Falando novamente sobre a escória, no caso do corte de plasma, uma vez que o corte é terminado, é praticamente um produto acabado. No caso de oxicombustível, dependendo da espessura da folha, será mais fácil ou mais difícil removê-la.
Finalmente, uma vantagem que o oxicorte tem sobre o corte de plasma é o investimento inicial, que é mais baixo, pois é necessário apenas a tocha, duas garrafas de gás e reguladores.
No caso do corte a plasma, se você estiver disposto a fazer um corte manual, será necessário um investimento médio para se fazer, já que você precisa de uma fonte de plasma e tochas.
Como um aspecto positivo, no corte de plasma o gás mais utilizado é o ar comprimido, portanto, os custos não serão tão altos.
Confira o artigo na integra: Comparação entre corte por plasma e oxicorte – Codinter Brasil