Elétron é uma partícula estável, negativamente carregada, responsável pelas propriedades elétricas, ópticas, químicas e estruturais dos materiais, e que gira em torno do núcleo do átomo.
Era fato bem conhecido na metade do século dezenove que um tubo de vidro contendo um gás — o ar, por exemplo — podia agir como um condutor elétrico sob certas condições. Se o gás estivesse sob pressão normal nada acontecia, ou seja, o gás se comportava como um isolante elétrico, mesmo se a tensão elétrica aplicada fosse alta (alguns milhares de volts).
Entretanto, reduzindo-se a pressão por meio de uma bomba de vácuo acoplada ao tubo, começava a aparecer uma fina e contínua centelha entre o cátodo e o ânodo, elementos do tubo ligados aos terminais negativo e positivo de um gerador de corrente contínua. Esse fato mostrava que o gás passava a agir como um condutor elétrico. Reduzindo-se mais a pressão do gás, a espessura da centelha aumentava até que o tubo inteiro era preenchido com uma luz intensa; reduzindo-se ainda mais a pressão, a luz tornava-se cada vez mais fraca até desaparecer e finalmente, a aproximadamente um milionésimo da pressão normal, uma luz esverdeada aparecia nas paredes de vidro do tubo. Esses efeitos pareciam emanar do cátodo como raios de luze passaram, então, a ser conhecidos como raios catódicos.
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Soldagem – Coleção tecnológica SENAI – 1ª ed. 1997