Artigo escrito em Paulo J. Modenesi, Prof. Depto de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da UFMG, Ph.D. (Cranfield Institute of Technology), trabalha com metalurgia da soldagem, monitoração de processos de soldagem e com o estudo do comportamento mecânico dos materiais.
Na soldagem ao arco submerso (SAW), a união das peças é obtida pela sua fusão localizada com um arco elétrico estabelecido entre um eletrodo metálico nu, geralmente um arame, e a peça de trabalho. A proteção da poça de fusão e do arco é feita por um material granulado (fluxo) que colocado sobre a junta, cobrindo a região do arco. O uso do fluxo limita as posições de soldagem que podem ser usadas e impedem a observação direta da região do arco. Embora a soldagem com um único arame seja a mais comum, existem versões do processo que utilizam simultaneamente dois ou três arames ou que trabalham com um eletrodo na forma de fita o que é muito utilizado na deposição de camadas de revestimento. O processo é quase sempre usado na forma mecanizada com altas densidades de corrente, possibilitando em uma grande penetração e alta taxa de deposição (até cerca de 22kg/h).
Arquivo: 0,07 MB em pdf. 5 páginas e 7 figuras.
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