A ventilação local exaustora é um dos sistemas mais eficazes para prevenir a contaminação do ar na indústria. O princípio em que se baseia é o de capturar o contaminante no seu ponto de origem, antes que atinja a zona respiratória do trabalhador, usando para isto a menor quantidade de ar possível. O contaminante capturado é levado por tubulações ao exterior ou ao sistema de coleta do contaminante.
Um sistema de ventilação local exaustora compreende várias partes básicas. Uma é a tomada de ar ou captor, que deve ter a forma mais adequada de adaptação à máquina ou ao processo que gera o contaminante.
Outra parte compõe-se das tubulações ou condutos, através dos quais circula o ar aspirado. A velocidade do ar nas tubulações deve ser calculada de modo que o contaminante não se deposite no seu interior por sedimentação.
Quando o contaminante é tóxico e sua dispersão na atmosfera pode contaminar outras áreas de trabalho ou a vizinhança, o sistema deve incluir um dispositivo de coleta, localizado num ponto do sistema antes que o ar evacuado seja lançado na atmosfera. Os sistemas existentes de uso mais generalizado são os ciclones, câmaras de sedimentação, filtro de mangas, precipitadores eletrostáticos, processos úmidos, lavadores, entre outros; seu uso e escolha dependem de parâmetros como: granulometria do material, vazão a manipular, molhabilidade, toxicidade, explosividade e ação corrosiva do contaminante.
os parâmetros de operação dos sistemas de ventilação devem ser verificados periodicamente como medida usual de manutenção
Outro elemento constituinte dos sistemas de ventilação é, obviamente, o ventilador, geralmente colocado após o sistema coletor. A razão dessa forma de instalação é que desse modo todo o sistema se encontrará sob pressão negativa, evitando a fuga de ar contaminado ou semi-contaminado à atmosfera. Esse arranjo também é favorável quando o contaminante tem ação erosiva ou corrosiva, o que poderia diminuir sensivelmente a vida útil do ventilador.
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