Para alguns materiais é desejável uma velocidade de resfriamento baixa e em outros uma velocidade de resfriamento elevada. Isto significa tempos de resfriamento longos e curtos, respectivamente.
aços carbono
Na soldagem de aços carbono com temperabilidade, a junta deve esfriar em velocidade a mais lenta possível, para evitar a formação de martensita na ZF e na ZAC. Quando possível, a velocidade de resfriamento pode ser controlada por um aumento na corrente de soldagem e na temperatura de pré-aquecimento.
ferro fundido cinzento
A soldagem de manutenção de um ferro fundido cinzento também deve produzir uma velocidade de resfriamento a mais baixa possível. Isto porque, quando a velocidade de resfriamento é elevada, forma-se ferro fundido branco na zona de ligação, além de martensita de alto carbono na zona afetada pelo calor. Ambas as fases são frágeis e podem destacar o cordão de solda.
A soldagem de aços inoxidáveis austeníticos requer uma velocidade de resfriamento alta, a fim de evitar a precipitação de carbetos de cromo nos contornos de grão na zona fundida e na zona afetada pelo calor. Resulta que nem sempre o pré-aquecimento é recomendado.
Link Relacionado:
Soldagem – Coleção tecnológica SENAI – 1ª ed. 1997