No átomo neutro, o número de prótons que tem carga positiva é igual ao número de elétrons com carga negativa; porém, quando o átomo perde ou recebe elétrons, passa a constituir um íon. Há dois tipos de íons: os positivos e os negativos. íons positivos ou cátions surgem quando os átomos perdem elétrons da camada mais externa e íons negativos ou ânions surgem quando os átomos recebem elétrons na última camada.
De acordo com a IUPAC, a representação gráfica do íon é feita escrevendo-se o valor de sua carga acima e à direita do símbolo. Exemplos:
representa um átomo de cálcio neutro, sem carga elétrica, com 20 prótons e 20 elétrons.
representa um íon negativo (ânion) de enxofre com 16 prótons e 18 elétrons.
Segundo o número de partículas subatômicas, os átomos podem ser classificados em três grupos: isótopos, isóbaros e isótonos. O grupo dos isótopos é o mais importante.
Isótopos
Isótopos são átomos que apresentam o mesmo isótopos número atômico (mesmo número de prótons) e diferentes números de massa . Por exemplo, o elemento químico carbono apresenta três isótopos: o carbonol 2, o carbono 13 e o carbono 14. Os isótopos ocorrem na natureza em porcentagens variáveis.
Radioisótopos
Os radioisótopos pertencem a uma classe importante dentro do grupo dos isótopos; apresentam a característica de atividade radioativa, isto é, emitem radiações eletromagnéticas ou mesmo partículas de seu núcleo, com o objetivo de adquirir estabilidade nuclear.
Aplicação dos radioisótopos
Os radioisótopos têm aplicações importantes em agricultura, medicina, pesquisa e indústria, inclusive metalúrgica. São utilizados, por exemplo, em radiografias de soldas de tubos metálicos para descobrir trincas, falhas ou corrosões através de um emissor alimentado pelo radioisótopo cobalto 60 ou irídio 172.
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